segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sobre o Endeusamento de Blogueiras

Hoje o assunto que trarei não tem nada a ver com receitas. Mas tem tudo a ver com "modo de fazer e reserve". 

Estava lendo o blog 2beauty, quando neste post aqui, a Marina relata que teve que devolver ao pet shop o cachorrinho que ela havia comprado há 10, 15 dias. Ela explicou que o filhote era super bagunceiro e arteiro e ela não conseguiu lidar com o bichano. A minha surpresa foi ao ler os comentários no post, verifiquei que muitas leitoras estavam condenando a atitude dela. No instagram este movimento negativo também foi notório. Leitoras julgando e condenando a Marina. Dizendo que elas haviam se decepcionado com a atitude da Marina. Espera! Um minuto, por favor! Vamos pensar? As leitoras só ficaram desapontadas neste nível porque endeusaram a Marina. Sem nenhum descrédito a ela, mas será que é preciso idolatrar  uma blogueira? Blogueiras são pessoas de carne e osso. Cometem acertos e erros. Blogueiros se pré-dispuseram o tempo para falar de algo que lhes agrade. Por quê é preciso atacar com várias pedras a Marina? Não estou aqui para defendê-la, pelo contrário, proponho uma leitura consciente do ocorrido. Se as leitoras não estivessem idolatrado a Marina, talvez as palavras proferidas não teriam sido tão duras. E valendo-me daquela máxima, quem nunca errou, que jogue a primeira pedra.

Idolatria no dicionário configura como adoração de ídolos, amor exagerado. Se o termo exagerado fosse substituído por equilibrado, eu tenho convicção que não haveria tanta histeria.  Leitores devem ser cuidadosos com esta idolatria. Lembrem-se que o blogueiro não vai acertar todas as vezes e algumas ou muitas delas podem ir contra aquilo que você acredita. Mas isto lhe dá direito de julgar o blogueiro? Não, não lhe dá direito. Você tem o dever de repensar a sua devoção ao blog e com muita classe e educação fazer um comentário respeitoso, ou ainda, repensar se aquele blog merece o seu tempo e leitura diária. Simples assim.

Eu mesma tive uma infelicidade com uma blogueira de maquiagem. Ela indicava vários pinceis de maquiagem. Eu comprei como indicado. Odiei. Os pelos caem e pinicam a minha pele. Nunca mais dei crédito a ela, melhor, não entrei mais no blog para ler qualquer coisa. Por quê?? Porque era um jabá disfarçado em dica de amiga. Aprendi com o meu erro. Precisaria ir até o blog da digníssima e proferir palavras para insultá-la? Definitivamente, não! Aqui também mora outra dica, vamos começar a separar o joio do trigo? Blogueiras que só fazem propaganda de produtos disfarçados em "dicas de muy amiga" também devem ser pesados em sua balança pessoal.

Diante de todo este auê todo, tirei uma lição muito importante. A Marina é uma lady. Diferentemente do que eu vejo blogosfera afora, ela aceitou TODOS os comentários contra a sua pessoa. Não bateu a boca com NENHUM ser mal-educado. Isto porque quem acompanha blogs de moda, maquiagem, sabe que há inúmeras blogueiras que apagam ou não aceitam os comentários que vão contra a sua pessoa. Pior, bloqueiam as pessoas no Instagram. Legal isso, né? #Sóquenão.

Portanto, o meu "modo de fazer" de hoje refere-se a como não idolatrar os blogueiros. "Reserve" a sua ira e coloque no freezer e deixe por lá. Se você quiser refazer a sua receita, pegue outro blog e leia. Veja se ele tem os ingredientes que lhe apetecem, separe eles e siga. Se a receita queimou no forno, jogue fora e comece novamente.

Por último, sugiro a leitura deste post da Cinthya Rachel. O post bem em linha com o que coloquei acima.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mais um pão... Pão de Nozes Pecã e Uvas Passas

Sabe quando você se apaixona por alguma coisa e quer fazer ou estar perto disto sempre? Assim começou o meu amor pelo pão. Quando deu certo a primeira receita, achei que não poderia perder o pique e fazer outras para perder o medo. Assim, fiz este pão de pecã e uvas passas.


Eu gostei muito, é um pão que cairia super bem em uma tábua de queijos. Mas, no meu caso, foi para tomar o café da manhã, mesmo.

A casca deste pão ficou crocante, não tão crocante como deste pão. Ainda sim, foi surpreendente a mistura de sabores.

A melhor coisa desta receita é que novamente o rendimento é de um pão pequeno. Eu acabei comendo sozinha. Isto porque o Odair não gosta de nozes e a Sofia come 1/2 fatia e é mais do que suficiente.

Nas receitas de pão, tenho utilizado o fermento biológico instantâneo. Por que? Várias vezes eu comprei o fresco, não fazia pão e era obrigada a jogar o fermento fora por causa da validade. Como o fermento biológico instatâneo tem um prazo de validade maior, tenho ele fácil na despensa. Deu vontade de assar pão, lá está o bonitinho. Se eu uso meio pacote, eu fecho bem a embalagem e reutilizo em uma outra ocasião. Achei mais prático. Até a hora em que eu desenvolver o meu fermento natural. Aí, as coisas terão outra cara e gosto. 
Pão de Nozes Pecã e Uvas Passas
Fonte: Deste Livro
Rendimento: 1 pão pequeno

Ingredientes:
35g de nozes pecãs picadas
35g de uvas passas (usei as pretas)
200g de farinha de trigo
50g de farinha de trigo integral
5g de sal
3g de fermento fresco ou 2g de fermento biológico instantâneo
180g de água morna

Forma retangular baixa untada com pouco óleo

Modo de fazer (pelo livro)
1. Misture as nozes pecãs e as uvas passas e reserve-as.
2. Em uma tigela pequena, misture a farinha e o sal. Reserve. Esta é a mistura seca.
3. Em uma outra tigela grande, pese o fermento. Adicione a água e misture até que o fermento tenha se dissolvido. Esta é a mistura úmida.
4. Adicione a mistura seca à mistura úmida.
5. Misture as duas misturas com a ajuda de uma colher de pau e com as suas mãos misture até que forme uma massa.
7. Cubra a tigela com a tigela que continha a mistura seca (item 2 acima).
8. Após 10 minutos, adicione as pecãs/passas à massa. Sove bem a massa.
9. Cubra a tigela e deixe a mistura descansar por 10 minutos.
10. Repita os itens 8 e 9 por mais duas vezes, então repita a operação do item 8 novamente. Cubra a tigela e deixe que a mistura descanse por 1 hora.
11. Quando a massa dobrou de volume, amasse-a com os seus dedos para que o ar seja eliminado.
12. Enfarinhe uma bancada de trabalho. Transfira a massa para a superfície enfarinhada.
13. Deixe a massa em formato retangular. Dobre 1/3 da massa para o centro. Dobre o outro 1/3 para o centro da massa.
14. Agora enrole a massa para formar uma "salsicha". Sele bem as pontas da massa.
15. Espalhe farinha sobre o pão. Faça riscos diagonais com a ajuda de uma faca bem afiada na massa.
16. Coloque a massa na assadeira reservada. Cubra e deixe crescer um pouco menos que o dobro - aproximadamente 30, 45 minutos.
17. Aproximadamente 20'antes de assar, pré-aqueça o forno a 240°C. Coloque uma forma no chão do forno para aquecer. Reserve um copo com água.
18. Quando a massa terminou de crescer, retire a tigela ou pano que cobria a massa.
19. Coloque o pão no forno aquecido, despeje a água reservada na assadeira que está no assoalho do forno. Abaixe a temperatura para 200°C.
20. Asse por aproximadamente 30 minutos ou até que esteja bem moreno.
21. Para checar se está assado, vire o pão e bata com os nós dos dedos no fundo do pão. Você deverá ouvir um som oco.
22. Se não estiver com o barulho, retorne ao forno por alguns minutos. Quando estiver pronto, retire e deixe esfriar sobre uma grade.
23. Contenha sua alegria e deixe esfriar completamente o pão, antes de cortar um naco! :D



Modo de fazer (eu fiz assim utilizando a batedeira e o gancho).
1. Misture as nozes e a uva passa - Reserve.
2.Na tigela da batedeira, misture bem as duas farinhas e o sal. 
3. Coloque o fermento e misture bem.
4. Com a batedeira ligada na velocidade baixa, misture os 3 ingredientes.
5. Coloque a água e bata bem em velocidade baixa. 
6. Conforme você percebeu que a água foi totalmente incorporada, aumente a velocidade.
7. Bata bem até que você perceba que a massa está bem elástica. Eu tomo como base o ponto de véu. O ponto em que você pega um pedacinho de massa e estica bem com as mãos até perceber que uma teia delicada se forma e não se rompe. Esta é a teia de glúten.
8. Quando chegou a este ponto, acrescente a mistura de nozes e uvas passas somente até incorporar.
9. Em uma bancada levemente enfarinhada, molde o pão como descrito no item 13 acima.
10. A partir do item 13 eu segui as instruções do livro.
11. Boa Sorte! Bom Apetite!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pão Branco, Simples e Direto

Eu sempre tive problemas em fazer pães. Eles ficavam horrorosos, ninguém comia. Um dia, tentei fazer fermento natural. Na verdade foram 4 tentativas. Assassinei 4 bichos vivos. Ainda não desisti. Como também não desisti da arte em assar pães. Sou uma assídua compradora de livros de gastronomia. Nesta minha compulsão, adquiri 4 livros ensinando os princípios básicos dos pães.
A foto não foi das melhores porque tirei à noite.

Li e reli muitos deles. Este em especial, foi fundamental e crucial para que eu perdesse o medo de assar pães e tivesse confiança nesta arte. Esse livro é especial em todos os sentidos. Discorre sobre todos os elementos usados no pão, sobre a importância, ensina o cálculo de percentual de cada um dos ingredientes, como sovar, como deixar crescer, enfim, eu amei o livro.
Em uma das partes mais sábias: "Não há erros. Você pode fazer diferente na próxima vez, porque você fez desta forma desta vez. Perfeito, mesmo que você diga MUITO disto, POUCO daquilo. É você e seja você mesmo". Tem como não amar em tão perfeita frase? Era uma frase que eu precisava ler e serve para o PÃO, para a esposa, para a mãe, para a profissional.

Assim, surge uma pessoa querendo melhorar a arte dos pães. Fácil? Não é. Exige amor, exige dedicação. Em uma arte de misturar farinha, água e fermento há de se ter paciência. Paciência para vê-lo crescer, para vê-lo assar e esfriar. Paciência é um dos atributos que preciso melhorar. Que tal começar pelo pão? Assim nasceu este pão branco, lindo, cheiroso em um domingo chato. Chato porque eu tinha tentado fazer croissants (Opa!) e eles foram morar no lixo. Antes de eu jogar o livro, que antecipadamente presumi ser uma droga, comecei pelo básico. E não é que o livro é bom mesmo?

Por que amei este livro? Porque as receitas são fáceis e pequenas. Não vou ter toneladas de pães em casa por 1 semana. Um pão pequeno foi suficiente para nós 3. Detalhe, a casquinha do pão ficou crocante, parecendo pão de padaria. 

Pão Branco, Simples e direto
Fonte: Aqui

Ingredientes:
300g de farinha de trigo
6g de sal
3g de fermento fresco/2g de fermento instantâneo
200g de água morna

-> Você usará uma fôrma pequena de bolo inglês untada com óleo

Modo de fazer:
Caso prefira, você pode usar a batedeira, como eu fiz.

1. Em uma tigela pequena, misture a farinha e o sal. Reserve. Esta será a sua mistura seca.
2. Em outra tigela grande, misture o fermento e a água.
3. Mexa até que o fermento esteja completamente dissolvido. Esta será a sua mistura úmida.
4. Adicione a mistura seca à mistura úmida.
5. Misture bem as duas com uma colher de pau. Então com a ajuda das suas mãos, misture bem até que forme uma bola.
6. Cubra a tigela.
7. Deixe repousar por 10 minutos.
8. Após 10 minutos, a massa está pronta para ser sovada. Retire uma porção da massa dos lados e leve-a para o centro da massa, pressionando. Vire a tigela e repita este mesmo processo. Repita 8 vezes. O processo todo demorará 10 segundos e a massa começará a resistir.
9. Cubra a tigela novamente e deixe repousar por 10 minutos.
10. Repita os passos 8 e 9 por duas vezes. Após a segunda sova, a massa resistirá bastante quando você puxa.
11. Após a 3a. sova, a massa começará a ficar macia.
12. Repita o passo 8 pela última vez.
12. Após a 4a.sova, você terá uma massa macia quando virar a tigela.
13. Cubra a tigela e deixe que cresça por 1 hora.
14. Quando a massa dobrou de volume, aperte delicadamente para que ela solte o ar.
15. Enfarinhe uma bancada com farinha.
16. Remova a bola de massa da tigela e coloque-a na bancada enfarinhada. Delicadamente amasse a massa para que fique ovalada.
17. Pegue o lado direito da massa e leve para o centro.
18. Pegue o lado esquerdo da massa e leve para o centro.
19. Pressione firmemente para unir a massa. Você terá uma massa retangular.
20. Agora é a parte de moldar a massa em forma de pão. Puxe e dobre 1/3 do retângulo em direção ao meio da massa. Pressionando.
21. Gire a massa 180° e faça a mesma coisa com o outro 1/3 da massa. Molde para que fique do tamanho de sua forma de pão.
22. Coloque a massa com o fecho para baixo.
23. Cubra a massa e deixe-a dobrar de tamanho, por 30/40 minutos.
24. Aproximadamente 20 minutos antes de assar, pré-aqueça o forno a 240°C, ou a temperatura mais alta que seu forno chega. Coloque uma fôrma no assoalho do forno para que ela aqueça. Pegue um copo d'água e deixe reservado.
25. Quando a massa terminou de crescer, retire a toalha que a cobriu.
26. Coloque o pão no forno pré-aquecido, jogue a água reservada na fôrma quente no assoalho do forno. Isto formará vapor. Este vapor fará com que o pão tenha uma casquinha crocante. Abaixe a temperatura para 200°C.
27. Asse por aproximadamente 35 minutos, ou até que esteja bem dourado.
28. Para saber se o pão está assado, bata com os nós dos dedos no fundo do pão. Você ouvirá um barulho oco. Caso não ouça, volte o pão para o forno. É melhor você ter um pão mais moreninho do que um pão cru.
29. Tire o pão da fôrma e coloque em uma grade para que esfrie completamente. Deixando na grade, o pão vai esfriar por completo. Contenha sua ansiedade para cortar. Se cortar o pão que acabou de sair do forno, você terá uma textura bem horrorosa - tipo embatumado.

- Agora vou explicar como fiz a minha versão na batedeira - 

1. Na tigela da batedeira, misture bem a farinha e o sal. Depois de bem misturado coloque o fermento. Como eu usei o instantâneo, ele se dispersou na mistura. Se usar o fresco, minha sugestão seria desmanchar em um pouco da farinha e da água.
2. Na batedeira em velocidade baixa, fui incluindo a água aos poucos. Contive minha vontade de colocar mais farinha, visto que a massa estava muito pegajosa. A massa ficou extremamente mole. 
3. Bati a massa até o ponto que eu esticava a massa e ela não quebrava. Chamamos de ponto de véu. Você pega um pedacinho da massa e vai esticando ela, até que ela fica bem fina, como se fosse um véu. Chegou neste ponto. Pode parar de bater a massa.
4. Deixe a massa crescer até dobrar de volume.
5. Tire o ar da massa.
6. Na bancada enfarinhada moldei o pão a partir das instruções de número 17.
7. Pronto! Pão assado.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Meu Amor Declarado: Bolo Chiffon

Eu amo incondicionalmente o bolo chiffon. Desta vez, tentei de tangerina, aproveitando a época de tangerina morgote.




Só para esclarecer, vou copiar o texto do bolo chiffon de erva-doce que eu tinha feito para o outro blog, que eu a Rita e eu assassinamos. Naquela época eu fiz um texto bem legal sobre este bolo tão delicado.

Postado originalmente no www.todamaria.com


Esta foto é do bolo de erva-doce que fiz lá atrás...
Eu preciso confessar uma coisa: sou teimosa. Bem, é um adjetivo MUITO pejorativo nos dias de hoje e qualquer terapeuta ou conselheiro de carreiras falaria para usar o adjetivo: persistente. Ok, então trocando em miúdos, sou persistente, brasileira e não desisto nunca. Por este motivo após longos 9 anos resolvi refazer esta receita de bolo Chiffon. Veja bem, em 2003 quando fiz um curso no Atelier Gourmand, aprendi esta receita. Quando fui testá-la após o curso, o bolo ruiu, caiu enquanto esfriava. A minha vontade fazer também esfriou. Só 9 anos depois, resolvi refazer novamente. O que a maturidade não faz com uma pessoa, né, não? Detalhe, repeti o bolo 2 vezes neste mês!!! Librianos são assim, inconstantes.

O bolo chiffon é um bolo muito bom, macio, derrete na boca, mas também é um bocadinho tricky, complexo para ser feito. Inicia-se pela forma. A forma é de furo central, mas ela precisa ter um apoio para que o bolo esfrie de cabeça para baixo.  Não, não estou louca, como o bolo leva muitas claras, ele tem que esfriar de cabeça para baixo para que o peso das claras não “afunde” o bolo, caso afunde, a altura do bolo diminuiria consideravelmente. Como disse acima, a primeira vez que fiz este bolo ele desmoronou, caiu e ficou quebrado. Talvez eu não tivesse incorporado as claras corretamente, talvez ele não teria assado o tempo suficiente. Epa! Outras duas pegadinhas… A incorporação das claras tem que ser feita calmamente para não abaixar as bolhas de ar e há a adição de cremor de tártaro para estabilizar as claras. Segunda  pegadinha, o tempo de forno. Ele é assado em uma temperatura baixa para dar tempo de coagular as claras correctamente, por este motivo não dispenso o uso do termômetro de forno para assegurar a temperatura enquanto o bolo assa.

Algumas considerações:

     1)  Onde achei a minha forma? No Atelier Gourmand. Consultei o site do Atelier Gourmand, e eles têm esta forma para vender, não é lá muito barato, mas caso esteja curiosa e com vontade de testar um bolo diferente, vale muito a pena. 
    2) O cremor de tártaro é um sub-produto do vinho, uma vez que ele é encontrado na borra ou sedimento dentro dos tonéis de vinho em fermentação. A sua utilização na receita é para estabilizar as claras batidas em neve. Onde encontrar? Bem, acredito que em bons supermercados você pode achar, ou ainda, nas casas especializadas de bolos. Aos meus leitores de Portugal, informo que encontrei em uma mercearia britânica, não achei em nenhum supermercado 

Vamos à receita

Bolo Chiffon de Tangerina

Ingredientes:
225g de farinha de trigo
300g de açúcar
1/2 colher de chá de sal
100g de óleo
7 gemas
10 claras
1 colher de chá de extrato de baunilha
1 1/4 colher de chá de cremor de tártaro
12g de raspas de tangerina
10g de fermento em pó
170ml de suco de tangerina fresco

Modo de fazer:

1. Reserve 2 colheres de sopa de açúcar e coloque o restante na batedeira. Junte todos os ingredientes sólidos com exceção do cremor de tártaro. Bata 1 minuto para misturá-los bem. Adicione o óleo, as gemas, o suco de tangerina, as raspas de tangerina, a baunilha. Bata uns 3,5 minutos. Reserve.
2. Numa tigela bem grande bata as claras. A tigela tem que estar sem vestígios de gordura, caso contrário, as claras não baterão. Uma dica rápida é limpar com o suco de limão a tigela e os batedores. Lavar bem e utilizar. Desta forma, você tem assegurado claras em neve perfeitas. Assim que as claras começarem a espumar, adicione o cremor de tártaro. Quando atingirem o ponto de pico mole, adicione o açúcar aos poucos. Bata até o ponto de pico duro. Incorpore as claras ao creme de tangerina
- Dica: Adicione 1/3 das claras e deixe a mistura bem fluída. Aos poucos adicione os 2/3 restantes, incorporando as claras, sem que elas percam o ar.
3. Asse a 160°C por aproximadamente 50 minutos.
4. Inverta o bolo no cone, imediatamente após sair do forno. Deixe o bolo esfriar completamente, antes de soltá-lo da forma.
5. Com o auxílio de uma espátula bem fina, solte as laterais do bolo. Desta forma você liberou a parte externa da fôrma. Agora com a ajuda de uma faca, solte o fundo do bolo. Inverta sobre um prato. Polvilhe com açúcar de confeiteiro.



Fontes: Wolke, Robert L.
O que Einstein disse a seu cozinheiro : A ciência na cozinha (inclui receitas)
Jorge Zahar Ed., 2003
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